Galaxian
Galaxian mantém a tradição dos primeiros games do Famicom em apresentar ports de jogos populares de arcade e nunca lançado ao NES americano. Originalmente lançado em 1979, como uma atualização do Space Invaders, Galaxian teve versões lançadas para todos os consoles da época, além dos computadores domésticos.
Galaxian é um shoot 'em up em que o jogador fica na parte inferior da tela, e uma esquadra alienígena no topo. O jogador move para a esquerda e direita para mirar nos aliens e então atira UMA bala para a parte de cima da tela e se o alien for atingido, está abatido. Simples. Friso muito a questão de UMA BALA, pois o jogador só pode atirar novamente uma vez que seu disparo saiu da tela ou atingiu o inimigo. Os aliens são classificados como Drones, Emissaries, Hornets e Commanders, que quanto mais altos na tela, mais pontos valem quando destruídos. Em intervalos definidos um inimigo irá se mover em direção a você, com um ataque kamikase, que é o único momento de risco no jogo. Quando se termina uma fileira de inimigos, outra surge e assim o game segue por toda a eternidade.
Bem ou mal, o jogo foi muito popular, levando a Bandai a criar uma sequência chamada Galaga, que sim, saiu para o NES americano e europeu. (E que era muito mais divertida do que o Galaxian, que embora limitado, tem o seu valor.)
Não há muito o que falar sobre esse game |
Terra Cresta
Este é um jogo, mais um port de arcade, é um curioso. Não é, de fato, um jogo ruim, mas não consigo me motivar a jogar, o que em um pensamento simples não me faz considerá-lo um jogo bom. Vejamos: Terra Cresta é sequência de um game chamado Moon Cresta (para arcade e alguns computadores domésticos... e com um port para Super Famicom), que nada mais era do que uma versão de Galaxian. A grande diferença era que a nave que o jogador controlava possuía três setores (como os foguetes Apolo). No início da fase, o setor que se iria controlar, se desacoplava dos demais. Quando destruído, o próximo setor entrava em ação. Terra Cresta já era uma versão mais "evoluída" do original.
No início do game |
Na sequência de Moon Cresta, a nave do jogador está invadindo um planeta. Então, há uma sucessão de fases sobre a paisagem (extremamente repetitiva), atirando em torres terrestres e naves. De novo, nenhuma novidade. Quando o jogo começa, a nave possui poder de fogo bem limitado, então vocês deve procurar por power-ups que aparecem contendo partes mais avançadas para a nave, aumentando o seu poder de fogo. Estas partes adicionais combinam-se com a nave do jogador transformando-a em uma grande e poderosa nave, o módulo final transforma sua nave em uma fênix ardente que se torna invulnerável por um período de tempo. O curioso é que existe uma ordem para poder fazer os upgrades.
Outra curiosidade é que os power-ups não apenas melhoram o poder de fogo mas também podem, usando o botão A, dividir sua nave em outras seções, cada uma podendo atirar, sendo um modo de formação de batalha. Como era de se esperar, cada fase sobre o planeta termina com um boss. O terceiro e último boss só pode ser morto se você tiver todos os upgrades. E então o jogo reinicia. Sim, outro jogo sem um final.
Formação 1º e 2º Upgrades |
Se não bastasse o jogo ser tão difícil - e é, mas não a nível Gradius II - não possui continues. Morrer três vezes e Game Over...
Quarto upgrade. Sim, dinossauros camuflados (?) |
Primeiro Boss |
Legendary Wings
Neste jogo você é recebe uma arma de Ares, o Deus da Guerra e parte para uma missão em que é cercado por inimigos e deve lutar para chegar ao final, em que se enfrenta um inimigo imenso. God of War? Não... Legendary Wings, da Capcom.
Este é, sem dúvida, o game mais difícil do catálogo de games do Turbo Game. Só para citar um exemplo, no meu primeiro gameplay, depois de anos sem jogá-lo, demorou 12 segundos para eu ver a tela de Game Over. Ok, mais uma vez, é um port de arcade - e os games de arcade foram feitos para comer fichas. Mas não justifica a ausência de uma tela de Continue! (a menos que se consiga algum coração) Por alguma razão, a Capcom não lançou este game no Japão: só existem versões americana e europeia.
Neste shooter, você controla um... "ícaro" que usa as "Wings of Love and Courage" - esse Ares não é mais o mesmo... - e deve coletar power-ups pelo cenário para melhorar seu poder de fogo e conceder alguma longevidade. Deixe-me explicar: como qualquer shooter, um acerto e você morre. A diferença é que o "ícaro" do jogador dá respawn instantaneamente e no mesmo local onde morreu. Isso, embora torne o jogo mais rápido, dificulta um pouco as coisas.
São três vidas que o jogador possui e mais podem ser alcançadas com pontuação - até aqui nenhuma novidade. A novidade aqui é o sistema de Upgrade/Downgrade. Cada vez que o "ícaro" pega um power-up, além de sua munição melhorar, este pode ser atingido uma vez sem perder uma vida, mas se perde um power-up. Pode parecer que torna o jogo fácil, mas a velocidade e a frequência com que os inimigos atacam e o fato de existirem dois planos de batalha (solo e aéreo - e só se pode atirar em um de cada vez, embora ambos o atinjam ao mesmo tempo) não diminui a dificuldade do game. Ainda assim temos a forma de pássaro, que é o último upgrade, que garante dois hits antes de ocorrer o Downgrade.
Embora os cenários sejam bem construídos e o sons do jogo sejam bem interessantes, não existe uma criatividade nos inimigos do jogo. São estátuas, narizes, cérebros, abelhas... coisas estranhas.
Falando em ausência de criatividade, alguém avisou a Capcom que seria legal em um jogo com temática de fantasia ter dragões como chefes... e levou isso a sério de mais! Cada uma das cinco fases possui um maldito dragão cercado por duas estátuas como chefe!
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Fase 4
Fase 5
Capcom e sua criatividade |
Corações no cenário |
Nada a declarar |
O pior é a tela de ending...
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